Entre os dias 2 e 4 de agosto, cerca de 20 mil pessoas passaram por Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha, onde aconteceu mais uma edição do evento conhecido pela preparação da polenta gigante.
A cada dois anos, essa cidade a 140 quilômetros de Porto Alegre abriga o Polentaço, em homenagem à imigração italiana e ao símbolo gastronômico da região.
Ao todo, foram distribuídas ao público, gratuitamente, sete mil porções, somando assim 1,6 tonelada dessa prato feito com de farinha de milho, água e sal.
A principal atração da festa é o tombo em um tabuleiro gigante, onde 12 homens se revezam em turnos para mexer a mistura com imensas espátulas de madeira. O ritual aconteceu no sábado e no domingo, quando foram despejados, cortados e servidos 800 kg de polenta, em cada um dos dias.
Outra curiosidade do evento é a exposição de esculturas de… polenta, cujas obras feitas pela própria comunidade ficam expostas durante o evento.
Na competição, moradores se juntam para a criação de peças que podem ser criadas não só com o prato principal da festa, mas também com materiais de sustentação, como madeira, papelão ou até plástico. Em alguns casos é usada também a polenta brustolada, como é conhecida a versão mais queimadinha do alimento.
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Mais do que polenta
O evento, tão importante para a economia do Rio Grande do Sul, após semanas debaixo d’água, reuniu mais de 30 empreendimentos locais, como vinícolas, agroindústrias, restaurantes e pequenas indústrias.
Só no restaurante Nonna Metilde foram quase 600 quilos de polenta (brustolada e mole com salame frito e queijo). Sem falar nos vinhos branco e tinto, sopa de capeletti e as barracas de artesanato e produtos naturais na praça Padre José Ferli.
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