Petrópolis é a cidade cinematográfica do Rio de Janeiro

O audiovisual como estratégia de atração de turistas é uma das fortes tendências no turismo mundial.

Mais do que puro entretenimento, séries, filmes, novelas e documentários são também difusores da cultura e das paisagens onde foram produzidos. É como despertar no público a vontade de conhecer os cenários em que esteve mergulhado nas telas.

Assim como o mundo inteiro já se rendeu ao Rio de Janeiro e a cidades do Nordeste, em produções audiovisuais, a cidade imperial de Petrópolis, na Serra Fluminense, é também um dos destinos cinematográficos do Brasil, literalmente.

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A pouco mais de 60 km da capital do Rio de Janeiro, Petrópolis já foi cenário de filmes, novelas e minisséries por mais de 30 vezes.

Uma das primeiras produções gravados na cidade foi “Fogo na Roupa” (1952), que teve o Palácio Quitandinha como um dos cenários.

Um dos filmes mais famosos gravados na cidade é “Lost Sweig” (2002), produção internacional que conta a última semana de vida do escritor austríaco Stefan Zweig que se refugiou em Petrópolis com a esposa Lotte para fugir do nazismo.

Palácio Quitandinha, em Petrópolis (foto: Wania Corredo/MTUR)

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Recentemente, a cidade foi palco também de produções como “Pai em Dobro” (2021), “Quem Vai Ficar com Mário?” (2020)”, “O Garoto” (2019), “Chacrinha: O Velho Guerreiro” (2018) e “De repente, eu te amo” (2017).

A cidade, que antes da pandemia recebia mais de 130 mil visitantes por ano, será também protagonista da própria história com um documentário sobre a sua colonização.

Com estreia prevista em plataformas de streaming, em 2022, o “Legado Germânico em Petrópolis” vai celebrar as influências alemãs na cidade, cuja produção também visa investir no cineturismo.

Gravação do documentário “Legado Germânico”, em Petrópolis (foto: Divulgação)

O documentário, que ainda está sendo gravado, reconta a história local com depoimentos dos descendentes dos primeiros imigrantes germânicos que chegaram a Petrópolis, há 176 anos.

O filme tem direção de Bruno Saglia, que também assina o roteiro com Jane Saglia, produtora executiva.

“Encantamento define as histórias que temos colhido. São faces que mostram a emoção em lembrar os antepassados e transformar esse legado em experiência de vida”, descreve o cineasta, em nota enviada ao Viagem em Pauta.

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* com informações do Petrópolis Convention & Visitors Bureau

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