São Paulo: 47 atrações no Polo de Ecoturismo da cidade

Essa senhora de 470 anos ainda tem disposição para fazer turismo rural, encarar trilhas na Serra do Mar e até praticar rafting no único rio limpo da cidade.

Apressada e sem tempo a perder, São Paulo se vira como pode com seus próprios males.

Mas ainda existe uma cidade que vale a pena.

Trilha Interparques (foto: Walley Waetge/SPTuris)

Em uma área de transição entre os setores urbano e rural da capital, o Polo de Ecoturismo de São Paulo (polodeecoturismosp.com) tem 76 opções turísticas, como atividades de aventura e preservação ambiental, em um território que ocupa quase 30% de São Paulo, no extremo sul da cidade, em distritos como Parelheiros, Marsilac e Ilha do Bororé.

Em outras palavras, é a selva de concreto debruçada sobre a Serra do Mar e que quase toca a Baixada Santista.


“É voltar a ter contato com o meio ambiente e com a área rural, a poucos minutos do centro da cidade de São Paulo. E com a pandemia, a população sentiu a necessidade de estar nessa natureza sem precisar pegar estrada”, analisa Solange Dias, presidente da Associação de Empresários de Parelheiros e membro do conselho gestor do Polo.

Para você celebrar de um jeito diferente os 470 anos da maior cidade da América Latina, a SPTuris (spturis.com) preparou com exclusividade para o Viagem em Pauta esse roteiro com 47 atividades para fazer no Polo de Ecoturismo de São Paulo.

Rafting na cidade de São Paulo (foto: Daniel Deák/SPTuris)

1. Praticar rafting, caiaque, tirolesa ou stand up paddle em um rio paulistano limpo dentro do Selva SP, parque de aventura em Marsilac;

2. Visitar a Ilha do Bororé, onde fica a histórica Capela de São Sebastião, de 1904, um marco histórico da ocupação da ilha que, na verdade, é uma península;

3. Curtir a vista panorâmica da Represa Billings, a partir do Mirante do Bororé (Rua Peixe de Prata, 600 – Recanto do Sol);

4. Comer no concorrido Restaurante da Marlene (Estr. Ecoturística de Parelheiros, 6455), um estabelecimento de comida caseira com ingredientes orgânicos da região;

5. Conhecer a Casa da Girafa Ateliê (R. Sociedade Esportiva Palmeiras, 26), uma construção única com materiais reaproveitados, decoração e detalhes com conceito sustentável, aberta para visita pública.

Casa da Girafa Ateliê, em Parelheiros (foto: Daniel Deák/SPTuris)

6. Provar produtos feitos com mel de abelhas sem ferrão, como geleias e própolis, além de derivados como velas e cosméticos, no Meliponário Mondury;

7. Conhecer o maior borboletário privado da cidade de São Paulo (Estrada da Ponte Alta, 4300 – Marsilac), com jardim de metamorfose, trilhas e labirinto gigante com mais de 300 m²;

8. Ter contato com animais como cavalos e jumentos, no Recanto Paraíso (Rua Visconde de Montalegre, 499 – Jardim Santa Fé);

9. Visitar a primeira necrópole protestante do Brasil, o Cemitério da Colônia (Rua Sachio Nakao, 28 – Colônia), de 1829, declarado patrimônio histórico paulistano;

10. Fazer trilhas no Parque Estadual da Serra do Mar para ver o litoral paulista, a partir de um mirante do núcleo Curucutu, em dias de céu aberto, no bairro Embura do Alto.

Núcleo Curucutu (foto: Eduardo Vessoni)

11. Fazer de turismo rural e agroecologia no sítio Planta Feliz, o primeiro pátio de compostagem da cidade (Av. Prof. Herman Von Ihering, 6000 – Jd. Casa Grande);

12. Visitar a Krukutu, uma das aldeias da Terra Indígena Tenondé Porã, às margens da represa Billings, onde é possível conhecer o artesanato indígena, participar de jogos e brincadeiras guarani e fazer trilhas;

13. Comprar produtos da Mata Atlântica, como o cambuci e uvaia, no Recanto Magini (Avenida Circular, 2336 – Emburá);

14. Fazer observação de aves (birdwatching), na RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Sítio Curucutu, a primeira reserva ambiental dentro da cidade de São Paulo;

15. Ficar hospedado no sítio Reino Encantado, uma espécie de hotel-fazenda, equipado com casa principal, piscina e uma extensa área verde para caminhadas, em Marsilac.

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16. Fazer trilhas e conhecer diferentes cachoeiras da Fazenda Maravilha (Cachoeira do sagui – Emburá, São Paulo);

17. Conhecer o sítio Recanto do Jakinha (Estrada do Taquaral, 1900 – Parque Lagoa Rica), área com trilhas, hospedagem, produção orgânica certificada e plantação de PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais);

18. Fazer um pedal de bike na Trilha Interparques, uma rota de 170 km de extensão, considerada a maior trilha na cidade de São Paulo;

19. Fazer passeios de bicicletas mais curtos, no Parque Natural Municipal Varginha, equipado com trilhas, parquinho infantil naturalizado, pista de bike e mirantes;

20. Fazer um inusitado passeio de barco pelos lagos da Represa Guarapiranga, onde tem atrações como praia de água doce, trilhas, áreas para prática de atividades náuticas e aluguel de lanchas.

SAIBA MAIS: “Passeio de lancha é opção para conhecer a Represa de Guarapiranga (SP)”

21. Conhecer (e provar) frutas diferentonas, no sítio Frutilha (Estrada de Itaquaquecetuba, 8600), como cambuci, grumixama, jerivá e physallis;

22. Passar pelo Mirante da Ponte Alta (Rua Adão Hessel Sobrinho – Jd. Embura) e ter a vista da linha ferroviária, próximo à estação Engenheiro Marsilac, usado principalmente por trilheiros e praticantes de mountain bike;

23. Ficar hospedado no Centro Paulus, em Parelheiros, em meio ao verde e à arte popular em uma galeria cultural com exposição de artistas locais;

24. Conhecer o Asé Ylê do Hozouuane (Rua Condé de Fontalva, 100 – Jardim Novo), espaço de cultura afro brasileira que também promove rituais e festas comemorativas, em Parelheiros;

25. Visitar a Igreja da Colônia (Rua Nossa Senhora Aparecida, 1A – Colônia Paulista), de 1910, fundada pelos descendentes dos primeiros colonos alemães na região.

Igreja da Colônia, em Parelheiros (foto: Daniel Deák/SPTuris)

26. Divertir-se com a família no Clube Rincão, parque aquático de 80 mil m² com seis piscinas, toboáguas, playground;

27. Vivenciar o trabalho de uma propriedade de agricultura familiar na Chácara Santa Ana (Estrada Ponte Seca, 32 – Eng. Marsilac), que possui visitas pedagógicas com sistema de agrofloresta e cultivo de orgânicos;

28. Encontrar produtos de Minas Gerais, no Empório Trem Mineiro (Estrada do Cipó, 236 – Sítio Represa), estabelecimento em pleno extremo sul de São Paulo com cachaças, queijos e doces;

29. Ficar hospedado num local com estrutura de lazer completa com piscinas, quadras, campos, trilhas e muito mais no Silcol Eco Pousada, pioneira no Polo de Ecoturismo de São Paulo;

30. Fazer travessias de balsa em plena capital paulista, na Represa Billings, entre a Ilha do Bororé e o bairro do Grajaú.

foto: Daniel Deák/SPTuris

31. Caminhar em meio à natureza e ter oportunidade de subir em um mirante para observar a paisagem e animais silvestres do PNM Jaceguava, uma das áreas verdes que formam a Interparques, a maior trilha na cidade;

32. Degustar cervejas artesanais enquanto navega pelas águas da Represa Guarapiranga e depois conhecer a cervejaria X Craft;

33. Passear e conhecer uma propriedade especializada em cogumelos dos mais variados, como shimeji, shitake, paris e outras espécies no Coguli (Estrada Itaquaquecetuba, 9933);

34. Dormir no Hostel 3º Lago, um lugar descontraído com jeitão de pousada de praia, em frente à Represa Guarapiranga, pet friendly e com preços acessíveis;

35. Fazer passeios gratuitos e guiados, aos sábados e domingos, pelo projeto Vai de Roteiro, que visita diferentes atrativos a cada fim de semana.

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36. Conhecer o Rancho Ateliê (Rua Adão Hessel Sobrinho, s/n – Emburá), local com arquitetura orgânica, onde são realizadas oficinas, contação de histórias e atividades ligadas à jardinagem, decoração e paisagismo;

37. Participar da Semana da Compostagem, Festival de Inverno, Colônia Fest, Festival Gastronômico do Cambuci e outros eventos durante o ano todo na região do Polo de Ecoturismo da cidade de São Paulo;

38. Visitar a Cratera de Colônia, uma área de quase quatro quilômetros de diâmetro, onde caiu um corpo celeste, há mais de 30 milhões de anos;

39. Frequentar pesqueiros como o Aquarium (R. Yoshio Matsumura, 300 – Colônia) ou Matsumura (R. Yoshio Matsumura, 452 – Colônia);

40. Andar de trator, em plena capital paulista, no The Roça Park, local com contato com animais e prática de turismo ecológico.

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41. Entrar em duas Áreas de Proteção Ambiental (APAs), a Bororé-Colônia e Capivari-Monos;

42. Realizar eventos, festas e cerimônias como casamentos, aniversários e outras comemorações em espaços como o buffet da Mansão Fato;

43. Experimentar o yakisoba preparado pelo proprietário do Sítio Nossa Vida (Estr. do Curucutu, 8100 – Jardim Vera Cruz), que também faz atividades de turismo rural;

44. Agendar experiência de agroecologia no Sítio Bebedouro (Estrada da Luminosa, 3500, Sítio 12), que também tem criação de animais como cavalos e coelhos;

45. Aprender sobre a comunidade local e ver grafites de artistas locais, na Casa Ecoativa (Estrada de Itaquaquecetuba, 141 – Jardim Santa Tereza), na Ilha do Bororé, às margens da Represa Billings.

foto: Walley Waetge/SPTuris

46. Deixar as crianças se divertirem em brinquedos naturalizados, feitos com madeira e materiais encontrados na natureza, além de fazer piquenique e observar a paisagem em plena harmonia com o ambiente, no PNM Itaim (Rua Amaro Alves do Rosário, 2676 – Parelheiros);

47. Curtir uma dessas atividades do Polo de Ecoturismo e voltar outras várias vezes para aproveitar ainda mais os atrativos.

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* com informações da SPTuris (spturis.com)

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