Com 9.500 entrevistados de 12 países, incluindo o Brasil, a pesquisa indicou que os hábitos de voo no Brasil devem mudar drasticamente a longo prazo.
De acordo com os resultados divulgados nesta semana, 85% dos passageiros das companhias aéreas brasileiras pretendem mudar seus hábitos de viagem e 63% planejam voar novamente nos próximos seis meses.
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Entre os entrevistados globais, apenas 34% pegaram voos comerciais desde o início da pandemia e 4 em cada dez passageiros (41%) esperam viajar menos por qualquer meio de transporte.
Apesar da mudança, a pesquisa aponta sinais antecipados de que os brasileiros estão começando a se sentir confiantes para voltar a voar. No país, 63% dos entrevistados já planejam voar novamente nos próximos seis meses, um número acima da média global de 47%.
Os brasileiros, assim como húngaros e britânicos, estão entre os mais confiantes na retomada e afirmaram que embarcariam hoje, se fosse preciso. Apenas 20% dos viajantes nacionais (contra 31% globalmente) declararam planos de voar menos no futuro.
Já os sul-coreanos estão entre os menos confiantes: mais de um terço (35%) deles esperam não voar novamente até o fim da pandemia.
Por outro lado, os passageiros demonstraram maior preocupação em se infectar no exterior do que dentro do avião. Os entrevistados acreditam que correm um risco maior de contágio em outros ambientes, como academias e transportes públicos, do que em aviões.
Como medidas de segurança, foram indicadas soluções como a diminuição dos pontos de contato e interações físicas, como a implementação de sistemas de pagamento a bordo sem contato humano e filas de segurança espaçadas.
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Para viajar mais seguro
O ‘Passenger Confidence Tracker’ indicou também que mais da metade dos brasileiros entrevistados (55%) acreditam que a reputação será um fator significativo na escolha de uma companhia aérea, com relação ao período anterior à pandemia.
A pesquisa destacou pontos de melhoraria da experiência a bordo, como espaço extra para as pernas (55%) e bagagem grátis (54%).
Entre os serviços de valor agregado, foram citados itens como soluções digitais, alertas de status de destino, rastreamento de bagagem em tempo real e pré-liberação da imigração no avião – todos habilitados pela conectividade da cabine.
Para essa pesquisa, foram entrevistados passageiros da Alemanha, Austrália, Brasil, Cingapura, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Hungria, Índia e Reino Unido.
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